No passado dia 7 de maio, o projeto pré-definido Water World – Capacitação e competências para a conservação e gestão do Património Cultural Subaquático, financiado pelo mecanismo EEA Grants através do Programa Cultura, celebrou o seu Evento Final com a inauguração da exposição Water World. Passado Submerso, no Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática (CNANS), em Lisboa.
A mostra reúne cerca de 40 objetos arqueológicos subaquáticos - entre eles, ânforas romanas descobertas ao largo de Peniche, pirogas que outrora navegaram o rio Lima, uma colher, um farol de bordo e muitos outros testemunhos do passado - recolhidos em contextos aquáticos de norte a sul do país, desde o rio Lima, em Viana do Castelo, até ao estuário do rio Arade, em Portimão e Lagoa.
Para além de dar a conhecer parte do espólio do CNANS, pertencente ao Património Cultural, I.P., a exposição destaca locais de investigação arqueológica desenvolvida ao longo dos últimos 15 anos, tanto no mar como em rios e zonas costeiras, revelando o vasto e valioso património cultural submerso de Portugal.
A cerimónia de inauguração contou com a presença do Presidente e da Vice-Presidente do Património Cultural, I.P., João Soalheiro e Ana Catarina Sousa, representantes da Unidade Nacional de Gestão dos EEA Grants Portugal e a Chefe de Missão-Adjunta da Embaixada da Noruega em Lisboa, Karina Asbjørnsen, entre outras personalidades do setor cultural e científico. O momento contou ainda com uma intervenção musical protagonizada pelo barítono Rui Baeta, acompanhado ao piano por Paulo Pacheco.
A exposição Water World. Passado Submerso está agora aberta ao público com entrada gratuita, de quarta-feira a domingo, entre as 14h00 e as 18h00, no CNANS.