CAMPILHAS INTERNACIONAL

CAMPILHAS INTERNACIONAL

Promotor: MVAC – Mala Voadora Associação Cultural

Parceiros:

BIT Teatergarasjen

RÚV - Ríkisútvarpið

Franzisca Aarflot produksjoner

Christiani Wetter

Município de Santiago do Cacém

Financiamento EEA Grants: 400 000

Financiamento Total: 520 300

Programa:

CAMPILHAS e INTERNACIONAL são duas palavras que evocam duas escalas contrastantes: a escala de um lugar no concelho de Santiago do Cacém, onde há uma barragem, e a escala do mundo. São essas as duas escalas que balizam este projeto que pretende, por um lado, implementar-se a partir de micro-contextos – evitando ser um corpo estranho e entrando em simbiose com o que é “local” – e, por outro, estabelecer laços com aquilo que é longínquo.

Reunimos um conjunto de parceiros com os quais sentimos uma forte empatia artística e cujas competências têm uma relação direta com os nossos objetivos: a RÚV-Radiodifusão Nacional da Islândia, o BIT Teatergarasjen e a Franzisca Aarflot Produksjoner, ambos da Noruega, e a dramaturga e atriz Christiani Wetter do Liechtenstein – tudo artistas e estruturas amplamente enraizados em circuitos internacionais.

O teatro radiofónico, que tem 100 anos, será reinventado como “espetáculo virtual”, através da participação de escritores, músicos e sonoplastas com uma declarada vocação experimental; o trabalho de um grupo de pessoas desempregadas será transformado em dança – um “ballet laboral”; a observação da realidade será transcendida através da sua ficcionação em audiowalks; os artistas seguirão aquilo que o público determinar; os processos de trabalho serão expostos e desmistificados perante o olhar de todos. Longe de entendermos as circunstâncias da missão a que nos propomos como uma adversidade, elas parecem-nos uma oportunidade de reinventar os próprios modelos de produção artística: “quem”, “como” e “o quê”.

CAMPILHAS INTERNACIONAL é um ambicioso projeto que garante que a arte chegue efetivamente a todos. O trabalho artístico é comungado, ao mesmo tempo que o público decide sobre a arte que ver. Desfazem-se limites e criam-se conexões. "Ligando pontos".