Conversas FBAUL/KHIO: Entrelaçando uma cartografia de afetos comuns em Investigação Artística (IA)

Conversas FBAUL/KHIO: Entrelaçando uma cartografia de afetos comuns em Investigação Artística (IA)

"A novidade do projecto ARcTic South é que está a acontecer no terreno de uma prática de pensar em conjunto entre artistas praticantes, para abordar o tema da Investigação Artística"

A Faculdade de Belas Artes da UL (FBAUL) promotora da iniciativa ARcTic South conta-nos hoje como tem sido o desenvolvimento do projeto com o seu parceiro Norueguês, a Academia Nacional de Arte de Oslo (KHIO).

“Minerando/Cuidando/Fronteirando: Passamos por seis sessões, aproximando-nos de várias formas para nos darmos a conhecer.

Criámos mapas verbais e visuais de interesses comuns no âmbito da investigação. Com isso, também configurámos uma cartografia de afetos comuns que abre canais, vias, pontes, pontos de cruzamentos. Isto aconteceu com a participação dos membros da equipa em estados de manifestação diversa (sólido, gasoso, líquido ou gel, para metaforizar como matéria nos seus estados físicos,) seja como Professores, Doutorandos, Investigadores, Artistas, Educadores.

No entanto, pensar e praticar a colaboração da IA em diferentes estados significa (re)configurar uma cultura de investigação de práticas para sintonizar e moldar infraestruturas circunstanciais, por forma a estabelecer partilhas. Desde que a IA se tornou uma palavra recorrente nas Instituições de Ensino Superior (IES), artistas, académicos, teóricos, redes curatoriais, instituições de arte e IES, têm tentado oferecer as suas perspetivas e visões, independentemente dos diferentes legados institucionais que compõem o universo das artes europeias.

Nós sentimos que estamos a potenciar o surgimento de uma comunidade de prática em IA.

A novidade do projeto ARcTic South é que está a acontecer no terreno de uma prática de pensar em conjunto entre artistas praticantes, para abordar o tema da IA, dentro das IES que já possuem um rastreamento desse compromisso.

As conversas FBAUL/KHIO conduziram-nos a um processo de montagem de significados coletivos, ao mesmo tempo que apontavam para questões emergentes a tratar futuramente no seminário e no workshop, respetivamente, a decorrer em Oslo e Lisboa. Este processo de assemblage foi modelado por formas formas de intra-acção, para constituir paisagens, constelações nomádicas e geologias.“

Como referem ainda em formato de despedida: “Mais para vir!”