TERRA INCÓGNITA
TERRA INCÓGNITA

Promotor: Associação Cultural e Recreativa Plutão Camaleão
Parceiros:NOPA - the Norwegian Society of Composers and Lyricists
Município de Ponta Delgada
Amigos dos Açores
Direção Regional de Cultura
Pico do Refúgio, Unipessoal Lda
Teatro Micaelense - Centro Cultural de Congressos, SA
Câmara Municipal de Lagoa
Câmara Municipal do Nordeste
Câmara Municipal da Povoação
Varela e Cia Lda – (Wayzor Rent a Car)
Câmara Municipal da Ribeira Grande
Financiamento EEA Grants: 419.270,03
Financiamento Total: 500.262,53
Programa:Os Açores sentam-se no centro do Oceano Atlântico, atrás das lendas das Sete Cidades e das descobertas por entre brumas e águas adversas. São a estação que liga a Europa aos Estados Unidos, terra de pesca, agricultura e turismo, placa tectónica viva, lugar-laboratório da interferência do homem na ideia de paisagem, antropoceno de mutações e narrativas de força entre as suas gentes e a natureza. Terra mitificada, Terra lavrada, Terra transformada, e ainda assim, Terra Incógnita, Terra por descobrir.
A Terra Incógnita toma a ideia de viagem e expedição para propor um projeto artístico transdisciplinar que se funde com a ilha de São Miguel e as suas comunidades. Tendo por base um desafio lançado a artistas de diversas linguagens para pensarem musical e performaticamente um território específico, o mesmo proporá, ao longo de dois anos, quatro momentos de programação que vão implementar novas formas de relação com o património natural, humano e histórico da ilha. Na base, uma proposta de trilho que será ativada com criações musicais site-specif, instalações multimédia e atos performativos. No final, um ciclo de conversas e outras ações de discussão que pretendem dar enquadramento ao intercâmbio proposto pelas residências artísticas.
Pensado como um espaço fundamental para o conhecimento e para a criação de novas ideias de exploração do espaço territorial da Ilha de São Miguel, a Terra Incógnita integrará ainda o lançamento de uma aplicação mobile que vai compilar as criações e trajetos desvendados ao longo do tempo. Um arquivo vivo, habitado pelas interações dos utilizadores, que aproxima o humano do natural, comprometendo-o a novos paradigmas de preservação e melhoramento do território não habitado.