Modelo cooperativo de produção de energia renovável testado na Afurada

Modelo cooperativo de produção de energia renovável testado na Afurada

Na prática, foram colocadas nos três edifícios instalações fotovoltaicas de dez kilowatts, com armazenamento, com capacidade para gerar 36 megawatts/hora por ano e obter uma redução de emissões de carbono expectável na ordem das dez toneladas.

O Centro Interpretativo do Património da Afurada (CIPA), a escola básica da Afurada e o mercado da mesma freguesia começaram a testar um sistema de gestão e armazenamento de energia renovável. Apoiado pelo Programa xAbiente, Alterações Climáticas e Economia de Baixo Carbono dos EEA Grants, o projeto "vai desde a energia, aos edifícios, aos resíduos e à mobilidade, quatro eixos temáticos, quase todos eles suportados pelo eixo transversal que é a sustentabilidade”, descreveu António Miguel Castro, presidente do Conselho de Administração da Gaiurb. A nova solução tecnológica, da responsabilidade da DST, arrancou no dia 16 de junho e vai testar tecnologia e mudanças comportamentais que, posteriormente, poderão ser desenvolvidos à escala do concelho. 

No universo em redor dos três edifícios existem cerca de 1.500 habitações, sendo este, por isso, o universo expectável de casas que beneficiarão, no imediato, com este modelo cooperativo de produção de energia renovável. 

O projeto "começou há cerca de ano um ano e meio, vai prolongar-se por mais um ano e meio e tem um orçamento de cerca de 1,1 milhão de euros e é promovido pela secretaria de Estado do Ambiente, contando com nove parceiros, desde empresas a associações na rede”, assinalou António Miguel Castro, que explicou o que já foi feito numa primeira fase: "no primeiro ano e meio definimos o que fazer, avaliámos os impactos, escolhemos a comunidade e rapidamente iremos passar para a temática dos resíduos”.