O Território Arrábida começa a identificar as medidas que integrarão os Planos Locais de Adaptação Climática

O Território Arrábida começa a identificar as medidas que integrarão os Planos Locais de Adaptação Climática

Técnicos Municipais, Técnicos de Autoridades Locais de Proteção e Segurança e agentes locais dos municípios de Setúbal, Palmela e Sesimbra participaram, no mês de maio, em duas sessões com o intuito de construir, através de metodologias colaborativas, as medidas territoriais que irão integrar os Planos Locais de Adaptação Climática (PLAAC- Arrábida).

O projeto PLAAC-Arrábida, coordenado pela ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida e financiado pelo Programa Ambiente dos EEA Grants, tem como objetivo principal a elaboração de três planos locais de adaptação climática, visando preparar estes municípios para enfrentar os desafios que as alterações climáticas colocam às comunidades.  

As sessões de maio decorreram em formato presencial nos dias 11 (Clube Sesimbrense, Sesimbra) e 30 (Convento de São Domingos, Azeitão), reunindo mais de uma centena de participantes dos três municípios que, de forma conjunta, iniciaram a construção de estratégias/ações de adaptação às alterações climáticas para o Território Arrábida, estabelecendo Redes Locais de Adaptação Climática num processo participativo e dinâmico.  

Nestas sessões foram caraterizadas as ações que os participantes consideraram relevantes para a adaptação climática no território em setores transversais (mar e zonas costeiras, recursos hídricos, ordenamento do território, segurança de pessoas e bens), bem como setores específicos (agricultura e segurança alimentar; florestas e silvicultura; biodiversidade e património natural; economia; energia e segurança energética; saúde humana; transportes e comunicações; pescas e aquacultura e património cultural). 

Os workshops foram dinamizados pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT-NOVA), parceira do projeto, com o apoio das Câmaras Municipais de Setúbal, Palmela e Sesimbra, bem como da Junta de Freguesia de Azeitão e a participação do IGOT (Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa. 

Este trabalho conjunto de identificação e co-construção de medidas de adaptação climática continuará nas próximas semanas com a consolidação das medidas recolhidas e a sua integração nos Planos Locais, resultado final do projeto PLAAC-Arrábida.