O projeto, que representa um investimento da APA, da FEUP, dos municípios e da CIM-RC no valor de 2,6 milhões de euros e é apoiado pelo EEA Grants 2014-2021, abrange todo o vale do Ceira e os municípios de Pampilhosa da Serra, Arganil, Góis e Lousã.
Um dos principais objetivos do projeto é aumentar a resiliência da flora e fauna indígenas às mudanças climáticas e a reabilitação da infraestrutura do rio, além da melhoria da sua conectividade. A visita às obras ocorreu sobre o território dos municípios de Arganil e de Pampilhosa da Serra (Vale Pardieiro, Quinta da Mata e Poço da Cesta) e contemplou ações realizadas, em realização e a realizar.
As atividades visitadas operam no âmbito da reabilitação da infraestrutura e melhoria da conectividade do rio, regeneração da galeria ripícola e de contenção de espécies invasoras, aumento da resiliência da flora e fauna e reabilitação de infraestruturas socioculturais.
O vice-presidente da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra Raul Almeida declarou à agência Lusa Raul Almeida, durante uma visita da embaixadora da Noruega a locais da intervenção: “[É um projeto que] tem uma importância muito grande, porque foram utilizadas novas técnicas, técnicas inovadoras, nomeadamente na fixação das margens e das galerias ripícolas”.
O projeto contempla também: a criação de rotas e percursos de visitação, a implementação de ações de sensibilização voltadas para os utilizadores da água, a orientação sobre medidas de adaptação às mudanças climáticas em nível de bacia e municipal e o desenvolvimento e implementação de protocolos para lidar com situações de desastre. Será criado também um manual para implementação de boas práticas em projetos de reabilitação de rios, a implementação de produtos e serviços que promovam ações que valorizem o corredor fluvial, a regeneração da galeria ripícola, a contenção de espécies exóticas invasoras e melhoria da heterogeneidade de habitats e do corredor ecológico.